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terça-feira, 4 de outubro de 2011

A HISTÓRIA QUE NÃO DEVE SER CONTADA

Para mim há três datas históricas no Brasil que não merecem nenhum tipo de comemoração, 13 de maio libertação dos escravos, 7 de setembro independência e 15 de novembro proclamação de república.
Não vou me ater a discussões de pontos de vistas contraditórios de historiadores quanto a estas passagens da história de nosso país, mesmo porque não sou um historiador, mas irei colocar algumas observações minhas quanto ao momento atual.
Nãso creio que sejamos independentes apenas porque temos o direito de votar,  assim como também não acredito numa república que deixa  a maioria dos seus cidadãos sem o básico para uma vida com o mínimo de dignidade, na verdade não libertamos os negros, demos sim novos contornos a escravidão, hoje não são apenas negros os escravos e sim de todas as raças.
Fazendo algumas analogias, podemos perceber, principalmente pela série de reportagens feitas no programa de domingo da TV  Globo o Fantástico, que começando pela educação, passando pela saúde e agora neste  último domingo a segurança, podemos ter uma visão bem clara que governos até aqui sempre queixam-se de não ter verbas suficiente p/ suprir as necessidades destes serviços, no entanto  em contrapartida vemos que  para os políticos é como se eles vivessem em outro país aonde não existem tais problemas, haja visto que vivem nababescamente com muitas mordomias geradas por poupudas quantias vindas dos cofres públicos que poderiam estar sendo direcionadas p/ o bem estar do povo.
Mas como nos tempos da escravidão, porque gastar dinheiro com escravos doentes? Deixa morrer! 
Porque GASTAR DINHEIRO COM EDUCAÇÃO? pARA QUE FIQUEM MAIS ESPERTOS E PASSEM A REINVINDICAR SEUS DIREITOS???
Segurança!!!??? Deixem que se matem, são menos alguns para se preocupar, há população inchou muito, não dá para controlar tudo, falta espaçõ na grande senzala chamada Brasil!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Critica Social: Revolução do magistério

Critica Social: Revolução do magistério: "Texto do advogado e economista Carlos Fernando Priess: A greve dos professores, criticada por uns, elogiada por outros, nos traz uma grande..."

Revolução do magistério

Texto do advogado e economista Carlos Fernando Priess:
A greve dos professores, criticada por uns, elogiada por outros, nos traz uma grande lição, na qual temos que refletir. Num país, reconhecidamente, em pleno desenvolvimento, onde deputados e senadores percebem uma fortuna, impossível entender, como os professores ganha tão mal.
Os professores exercem sua atividade, depois de um longo preparo, de um saber especializado, adquirido depois de processo de aprendizagem, que permite preparar as crianças, os jovens em todas suas etapas, adultos igualmente, capacitando de forma a enfrentar a vida, o trabalho, a sobrevivência, formando também novos mestres.
A docência, o magistério, como atividade profissional exige uma formação especializada, para que os resultados sejam promissores, no entanto, são mal pagos e reconhecidos.
Pensamos, refletimos, sobre os prejuízos, em termos imediatos, sofridos pelos alunos, mas a situação dos professores em geral, é muito grave e o nível de insatisfação dos mesmos, também, dos que sabem avaliar o papel importante dos mestres, é muito grande.
O salário mínimo do professor brasileiro, segundo os acordos impostos a classe, está na ordem de R$1.187,08, para um trabalho de 40 horas, enquanto Deputados e Senadores passaram a perceber um teto de R$26.700,00.
Os parlamentares tiveram um aumento de 61,8%, os trabalhadores em geral 5,9%, elevando o salário mínimo para R$540,00 e os professores neste ano, apenas 8,5%.
Importante lembrar o desvio do dinheiro da merenda escolar, em vários municípios brasileiros, como foi divulgado pelo Fantástico, onde a criança, com fome não aprende, esbarrando na certeza de impunidade desses políticos, que, desgraçadamente como o eleitor “não tem memória”, continua votando nesses corruptos.
Diante desse quadro, ficamos extremamente assustados e preocupados, pois os chamados representantes do povo, como delegados da população, não têm a mínima noção da educação.
A greve dos professores, que assistimos recentemente, precisa ser entendida como um movimento necessário, até para nós eleitores, para não cometermos o erro de reeleger os parlamentares, que nos envergonham e atentam contra a democracia.
Vivemos, quem sabe, sem qualquer exagero, uma revolução do magistério.
Importante que se compare, até, com a situação da França no século XVIII, que vivia uma extrema injustiça social, em seu antigo regime absolutista e com a sua revolução, derrubou todos os privilégios e conceitos daquela sociedade, dando ao mundo e não só aos franceses, uma nova situação social.
Foi um marco na história moderna, trazendo direitos sociais que passaram a ser respeitados, consagrando os direitos do homem e do cidadão.
Portanto, a greve dos professores, ocorrida em quase todos Estados, foi antes de tudo um movimento que, esperamos, tenha chamado a atenção da sociedade para o descontentamento da categoria, com a política governamental, que remunera de forma vergonhosa o magistério em nosso país.
Os professores precisam, antes de tudo, de salários decentes.
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Critica Social: É agora! ou NUNCA

Critica Social: É agora! ou NUNCA: "ESTOU REPASSANDO ESTE E-MAIL QUE RECEBI P/ SER LIDO E ANALISADO. MESMO QUE NÃO CONCORDEM COM TUDO QUE ESTÁ AÍ, MAS ELE DEIXA BEM CLARO A IND..."

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